Operação para retirada do Vesícula, desrespeito com o paciente

         Há algumas semanas comecei a sentir umas dores muito fortes na parte superior do estômago. Tive duas crises muito feias, uma foi há uns 3 domingos atrás mais ou menos, mas tomei buscopan e passou. Pensei que fosse um monte de coisas, menos vesícula.

       Na segunda crise liguei chorando pro marido (marido já sabia que era bronca pois não ligo quando ele está na universidade, quando ligo é porque o negócio é sério) de tanta dor que eu sentia, imagina eu sozinha com as três meninas e essa dor quase insuportável.

         Então foi quase na época que minhas meninas se internaram, conforme postado aqui, aqui, coisa ruim vem tudo junto. Então resolvi investigar o que eram essas dores. Fiz uma ultrassonografia e descobri que estava com pedra na vesícula (colelitíase). Depois, quando retornei ao médico, ele já falou que era questão de retirar as pedras. Na minha inocência ou ignorância achei que tirava somente as pedras, mas na verdade a cirurgia é para retirada da vesícula como um todo (colecistectomia), afii.

         Então fiz os exames pré-operatórios e marquei a cirurgia, foi tudo muito rápido, tive medo de ter outra crise.

         O dia da cirurgia foi marcado para sexta-feira 23/08/2013, então o médico pediu para eu me internar no hospital às 11:00h da manhã e me passou algumas recomendações. Fiz todas elas e me internei no PRONTOCORD - não recomendo para ninguém esse hospital para internamento, para fazer exames até que é bom.

         Aí começou o desrespeito com a paciente aqui. Cheguei lá e fiquei esperado por várias horas, a moça da recepção dizendo que estavam vendo pois meu plano era apartamento, só que eles não diziam que não tinha apartamento vago, diziam que estavam vendo, que estavam esperando a limpeza dos quartos, depois disseram que eu poderia me internar na enfermaria que depois seria transferida para o apartamento. Fui transferida para a enfermaria já era 15:00h e todo esse tempo em jejum total. Pensei que eles iam me internar para me dar soro ou algo parecido, mas não. Fiquei na cama da enfermaria esquecida o restante do dia e da noite, parecia até que não existia.

         Quando deu 21:00h veio uma profissional estagiária, gente não sou contra a pessoa aprender, mas ficar brincando com seu braço para encontrar uma veia, é para acabar. A mulher me furou 3 vezes e não conseguiu acerta minha veia (fiquei toda cheia de hematomas), tive que dizer para ela chamar outra pessoa, que daquele jeito não dava.

         A equipe médica já me chamou para operação já era 22:00h. Só operei mesmo as meia noite. Nisso eu falei como um monte de profissionais, menos o médico. Então pensei, pelo menos vou ver o médico na alta. Triste engano, ele simplesmente deixou o papel de alta, as prescrições das medicações com uma enfermeira para me entregar, não teve o trabalho de perguntar se eu estava bem, se tinha alguma dúvida sobre o pós-operatório. Gente, o médico que tratava da minha gastrite fazia anos não teve nenhum pingo de consideração com nenhuma paciente dele. Dr. Lourenço Candido, fiquei decepcionada com o senhor, me parecida um médico tão sério e atencioso com seus pacientes, lêdo engano, dar alta sem nem olhar o paciente é para acabar.

         Graças a Deus estou me recuperando bem, mas para quem acha que só o saúde pública é ruim, lamento informar, não tenham muitas esperanças, pois a saúde privada que  pagamos super cara  é muito ruim também.

         Amigos, desculpem o desabafo, mas fiquei tão triste de se tratada desta forma num país que pagamos altíssimos impostos, aí não temos o retorno por uma saúde pública digna, então pagamos planos de saúde particular achando que teremos um atendimento como merecemos aí novamente somos tratados com total desrespeito, da vontade de sair do Brasil e procurar um outro país para morar.

OBS: Tive alta e não fui transferida para o apartamento que tinha direito.

Gente fiquei chateada pois vc paga uma vida inteira por plano com direito apartamento, no dia que vc precisa lhe colocam numa enfermaria

Olha cadeira de acompanhante, uma cadeira de plástico, como a pessoa vai cuidar de outra pessoa nessa situação