UTI
No
dia seguinte lá estava eu me arrastando pelo hospital. Lá ia eu com o dreno,
toda doída da cirurgia. Como mencionei no post anterior, tive um problema de
sangue na urina. Meu obstetra me contou depois do parto que meu rim havia
parado em consequência de minhas princesas estarem tão grandes para minha
barriga, que esmagaram o pobre do rim. Graças a Deus e ao Dr. Lourivaldo Rodrigues,
tudo voltou ao normal. Por isso andava com um dreno pela maternidade.
Logo
cedo estava na UTI, só que não pude ver minhas filhas. Só ficava olhando por
uma micro janela que tinha na porta da UTI, pois tinha horário para visita, que
era realizada somente 2 vezes por dia, por 1 hora cada. As meninas estavam na
UTI intensiva, pois necessitavam ter uma ajudinha para respirar nas primeiras
horas, mas depois ficaram somente com aqueles “capacetes”. Elas eram tão pequeninhas
e tão furadinhas, era uma dó de ver!!! Mas eram tão guerreiras !
A
Rafaela também teve que fazer banho de luz, pois tinha nascido com um pouco de
icterícia.
Nessa
UTI intensiva os avós podiam visitar nas sextas e segundas, na parte da manhã,
e na primeira oportunidade lá estava vovó Tilde e vovó Raimundinha para ser
suas netinhas.
Lembro
de minha sogra e minha mãe mencionar: “Tadinha da Rafaela ! Tem que fazer mais
canguru nela para ela ficar mais fortinha, tão fraquinha !”. Agora tem que ver
a meninona mais fofa que ela se transformou .
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Tri-beijos Desirée, André. Mariana, Rafaela e Andressa